quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Eu Universo

Quando morrer
Não morrei 
Universo serei...

Quando perder
Não perderei
Pois universo serei...

Digam ao meu filho
que não fui
Porque o universo conflui.

Para minha cria
Falem que creio
O universo no meio

Pois não escapo
Do conjunto de tudo o que existe
E que não fiquem tristes

Porquanto da poeira retornamos, à poeira tornamos
Onde há escuridão a luz medeia, em eterna cadeia
Do fóton ao Bóson de Higgs, 'legacy of Bigs'

Universo!

Estou ciente
Onipresente
Oniausente

Me entrego disposto
Mente sã, corpo morto
Para toda alegria
Receba-me em tua via

Deixo o que tenho que deixar para trás
Sem me importar mais
Pois o que é, será
E o que foi, também será
E tudo convergirá

Dê-me o lápis
Para que já possa começar
Sem me demorar...
 
A escrever o que há...             
No inverso do verso,
eis o "Universo"





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