2 não assimilara a sabedoria da vida. Com sua compulsão por malandragens há muito viciara-se em seus usuais pequenos golpes.
8 não assimilara a sabedoria da vida. Da esperteza dissolvida pela manguaça e posteriormente por pedra (levaram tudo). Agora só força bruta de um cérebro que não consegue fazer a menor força. O peso dos músculos malhados à carroça contrastam com a frivolidade dos pensamentos morais. Superego nulo.
Duas mentes que não valem por uma não podem compor plano mais paupérrimo: saquear a casa do patrão, sob a justificativa de anos de exploração! Assim, de sopetão! Planos mirabolantes que surgem depois de coitos consumados, depois de consumos de substâncias, depois de qualquer coisa.... projetos paridos de sustos tentem a desmoronar tal qual castelos de biscoitos de polvilho.
A lhanura de tal improvisado plano de furto é azo para lotar as cadeias nacionais. Se for para ser burro é melhor ser honesto. Infelizmente a safadeza fala mais alto. E tem passado de 80 decibéis ultimamente.
12 era jardineiro. Tinha na face as rugas do titã Atlas. Uma infância e juventude tão miseráveis quanto de Dois. Sua miserabilidade traduzia em suas roupas ordinárias de cores cáqui e outros tons sóbrios. Tecidos pesados, como suas mãos, como seus pensamentos. Não conseguia falar muito. Ouvir, ouvia, mas ignorância alheia lhe doía aos ouvidos. Por duas vezes na semana, ia à casa de Um para tratar do exterior da propriedade. Não lhe davam nem um copo d'água, nem mesmo Dois. Bebida da torneira mesmo. Estava acostumado. Não perguntava à Deus das agruras da vida, simplesmente passava por elas sem se queixar. Era honesto, apesar de não precisar. Era sábio, apesar de também não precisar sê-lo. O tempo foi duro com sua pessoa, mas não devolvia ao mundo seu pesar. Digeria tudo e devolvia em jardins ornados, paisagens deslumbrantes e flores raras. Flores que não cobrava para colocar, colocava-as de graça, só recebia pela poda e corte da grama. Certamente devia ser um artista, pois aformoseava seus canteirinhos com delicadas poesias florais.
Um ganha pão extraído de todo esterco que levava para o labor diário, cavucando a terra, lama, suor... Tinha direito ao sono dos justos, pois quando terminava sua alma estava limpa e tinha a plena sensação de dever cumprido. Só não conseguia dimensionar grandiosidade de sua obra... que ficasse para os outros.
Doze só não gostava da corrupção do homem. Não tivera ensino religioso, muito menos gostava de religiões. Detestava-as todas. Porém seguia seus mandamentos sem saber. Passou fome e não roubou, teve ódio e não matou... simplesmente nasceu assim... sábio e bom.
Três estava independente. Com dinheiro, com amantes e com poder. Era o ápice de seu proselitismo feminista. Girl Power. Era preciso agora colocar seu nome na Capital.
Só era paradoxal trair seu ex marido sem o menor pudor e ainda acusá-lo de seu crime ao mesmo tempo que estava livre para trair o seu partido, mas não conseguia (?!). Por que? Sua perfídia conheceria algum limite? Ou era apenas um momento de tédio?
Vai saber.
-Como pôde 3 ter sido tão cadela?!
A misoginia retumbava no ancião, o Senhor... Vossa Santidade.
O rosto sereno e o bigode bem aparado. Um rosto de "tudo bem".
Tudo bem, mas ele não esquece, o partido não esquece, os políticos em geral não esquecem. São como os juízes... rastejam para se vingar, comem poeira... se vingam calados, mas se vingam bem. 'Tudo bem'.
Quanto mais asquerosos melhor. Aqueles que têm nojo não querem se misturar, melhor para eles, pois quem não põe a mão na merda será inevitavelmente governado por um. Daí não serão as mãos, será então o pulmão, o ar, a tevê, a internet, sabe-se lá mais o que?!
Três sabe lidar com eles. Partindo do princípio de que sabia a arte da escatologia, bastava uma luvinha de borracha e mãos-à-obra! De moedinha em moedinha fazia sua caminha. Pecunia Non Olet: O provérbio mais sacrossanto dos brasileiros. Todos sem exceção. Todos. Todos são Três. Todos nós somos Três. 3 somos todos nós.
Talvez para o mais velho deles 3 fosse uma cadela, mas para a cadela... era terça-feira.
Plágio!
Duas mentes que não valem por uma não podem compor plano mais paupérrimo: saquear a casa do patrão, sob a justificativa de anos de exploração! Assim, de sopetão! Planos mirabolantes que surgem depois de coitos consumados, depois de consumos de substâncias, depois de qualquer coisa.... projetos paridos de sustos tentem a desmoronar tal qual castelos de biscoitos de polvilho.
A lhanura de tal improvisado plano de furto é azo para lotar as cadeias nacionais. Se for para ser burro é melhor ser honesto. Infelizmente a safadeza fala mais alto. E tem passado de 80 decibéis ultimamente.
12 era jardineiro. Tinha na face as rugas do titã Atlas. Uma infância e juventude tão miseráveis quanto de Dois. Sua miserabilidade traduzia em suas roupas ordinárias de cores cáqui e outros tons sóbrios. Tecidos pesados, como suas mãos, como seus pensamentos. Não conseguia falar muito. Ouvir, ouvia, mas ignorância alheia lhe doía aos ouvidos. Por duas vezes na semana, ia à casa de Um para tratar do exterior da propriedade. Não lhe davam nem um copo d'água, nem mesmo Dois. Bebida da torneira mesmo. Estava acostumado. Não perguntava à Deus das agruras da vida, simplesmente passava por elas sem se queixar. Era honesto, apesar de não precisar. Era sábio, apesar de também não precisar sê-lo. O tempo foi duro com sua pessoa, mas não devolvia ao mundo seu pesar. Digeria tudo e devolvia em jardins ornados, paisagens deslumbrantes e flores raras. Flores que não cobrava para colocar, colocava-as de graça, só recebia pela poda e corte da grama. Certamente devia ser um artista, pois aformoseava seus canteirinhos com delicadas poesias florais.
Um ganha pão extraído de todo esterco que levava para o labor diário, cavucando a terra, lama, suor... Tinha direito ao sono dos justos, pois quando terminava sua alma estava limpa e tinha a plena sensação de dever cumprido. Só não conseguia dimensionar grandiosidade de sua obra... que ficasse para os outros.
Doze só não gostava da corrupção do homem. Não tivera ensino religioso, muito menos gostava de religiões. Detestava-as todas. Porém seguia seus mandamentos sem saber. Passou fome e não roubou, teve ódio e não matou... simplesmente nasceu assim... sábio e bom.
Três estava independente. Com dinheiro, com amantes e com poder. Era o ápice de seu proselitismo feminista. Girl Power. Era preciso agora colocar seu nome na Capital.
Só era paradoxal trair seu ex marido sem o menor pudor e ainda acusá-lo de seu crime ao mesmo tempo que estava livre para trair o seu partido, mas não conseguia (?!). Por que? Sua perfídia conheceria algum limite? Ou era apenas um momento de tédio?
Vai saber.
-Como pôde 3 ter sido tão cadela?!
A misoginia retumbava no ancião, o Senhor... Vossa Santidade.
O rosto sereno e o bigode bem aparado. Um rosto de "tudo bem".
Tudo bem, mas ele não esquece, o partido não esquece, os políticos em geral não esquecem. São como os juízes... rastejam para se vingar, comem poeira... se vingam calados, mas se vingam bem. 'Tudo bem'.
Quanto mais asquerosos melhor. Aqueles que têm nojo não querem se misturar, melhor para eles, pois quem não põe a mão na merda será inevitavelmente governado por um. Daí não serão as mãos, será então o pulmão, o ar, a tevê, a internet, sabe-se lá mais o que?!
Três sabe lidar com eles. Partindo do princípio de que sabia a arte da escatologia, bastava uma luvinha de borracha e mãos-à-obra! De moedinha em moedinha fazia sua caminha. Pecunia Non Olet: O provérbio mais sacrossanto dos brasileiros. Todos sem exceção. Todos. Todos são Três. Todos nós somos Três. 3 somos todos nós.
Talvez para o mais velho deles 3 fosse uma cadela, mas para a cadela... era terça-feira.
Plágio!